Relatos do Grande Irmão (FECHADO)

George Orwell em seu livro 1984 fala sobre uma versão do Reino Unido em um mundo em eterna guerra com o estado com uma política de controle absoluto sobre todos os assuntos da vida de seus cidadãos. O “rosto” desse governo é o Grande Irmão (Big Brother, no original) que está sempre vigiando qualquer atividade que possa considerar revolucionária em uma realidade distópica.

Lembrando os 70 anos do falecimento do autor – e a entrada de 1984, Revolução dos Bichos, entre outros títulos em Domínio Público – a Editora CHA organiza a antologia “Relatos do Grande Irmão”. O livro busca contos de distopia entre 1000 e 1500 palavras que homenageiam ou não o autor britânico e suas visões de distopia do mundo da década de 1940.

Distopia, cacotopia ou antiutopia é qualquer representação ou descrição que representa a antítese da utopia ou promove a vivência em uma “utopia negativa”. O termo também se refere a um lugar, época ou estado imaginário em que se vive sob condições de extrema opressão, desespero ou privação. As distopias são geralmente caracterizadas por totalitarismo ou autoritarismo (controle opressivo de toda uma sociedade), por anarquia (desagregação social), ou por condições econômicas, populacionais ou ambientais degradadas ou levadas a um extremo ou outro. A tecnologia se insere nesse contexto como ferramenta de controle, por parte do estado ou de instituições ou corporações, ou ainda, como ferramenta de opressão, por ter escapado ao controle humano.(Da Wikipedia, adaptado).


ORGANIZADOR: Max M Fischer

DATA LIMITE PARA ENVIO DO CONTO: 15/03/2021

PREVISÃO DE LANÇAMENTO DO LIVRO: 2S de 2021

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De Lilith a Joana (FECHADO)

SINOPSE: Seja buscando a sobrevivência, lealdade ou pela vontade de ver outro cair, as narrativas de espada e feitiçaria são repletas de embates e intrigas e é isso que as torna fascinantes e não nos deixa parar de ler. A Editora CHA quer enxergar o papel das mulheres nessas narrativas. Seja uma guerreira desafiando a soberania masculina no campo da batalha, seja uma esposa que guarda a casa de sua família enquanto seu marido está no campo de batalha, suas ações reverberam e têm consequências – pretendidas ou não – que mudam seu destino e o de outras pessoas.

A espada e feitiçaria tradicionalmente tem um viés masculino muito forte, apesar do gênero contar com mulheres tão capazes quanto os homens, como Red Sonja, criada pela Marvel para as histórias em quadrinhos do Conan na década de 70, ou Jirel de Joiry, protagonista de cinco contos publicados na década 30 na revista Weird Tales. “Espada e magia” ou “espada e feitiçaria” (Sword and Sorcery, no original em inglês) é um subgênero de fantasia geralmente caracterizado por heróis usando espadas em batalhas violentas e excitantes. As histórias são focadas em conflitos pessoais ou locais e não em perigos de alcance mundial. Os protagonistas muitas vezes são estereótipos de outros tipos de fantasia – normalmente viajantes e mercenários em busca de fama e fortuna. Um arquétipo comum é o bárbaro musculoso de algum lugar exótico que sai de sua morada para buscar fortuna em terras mais civilizadas.

O maior exemplo deste tipo de herói é Conan, o bárbaro.Para esse edital não buscamos apenas histórias de “Conans de saia”, mas que também, mas não apenas, referenciam Morgana Le Fay de Camelot, que vendo o reinado ser prometido para seu irmão menor, sai em busca de sua fama e poder no reino das fadas; em Westeros, Brienne de Tarth que ajudou a moldar a história com sua habilidade na espada e Sansa Stark que influenciou o resultado dos eventos nos Sete Reinos sem saber empunhar uma adaga; ou, num mundo em reconstrução, Eretria que foi fundamental para evitar a ascensão de um antigo e poderoso feiticeiro corrompido pela magia.

Queremos a SUA visão de como heroínas conseguem realizar suas façanhas em SEUS próprios mundos e em SEUS termos. Seu mundo não precisa ser historicamente correto, não precisa sequer ser o nosso mundo. O importante é ter como foco a ação de mulheres e como isso afeta o decorrer da história a ser contada.De Lilith a Joana é uma antologia que quer explicitar a força das mulheres, desde seu dualismo divino/profano representado por Lilith até sua força quase lendária personificada na figura de Joana D’Arc.


ORGANIZADORA: Stella A M Fischer

DATA LIMITE PARA ENVIO DO CONTO: 20/04/2020

PREVISÃO DE LANÇAMENTO DO LIVRO: 2S de 2020

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Transliterações (FECHADO)

A CHA busca histórias de personagens parte da comunidade trans (transgênero, transexuais, travestis, não-binários etc.) para transcender todos os tipos de vivência. Histórias focadas na realidade trans, que mergulhem num imaginário fantástico repleto de metáforas, ou que simplesmente tenham protagonistas trans.A existência trans é a existência do mundo, mas nem todos a conhecem. Por isso, queremos contadores de histórias para transmitir – transliterar – esse nosso imaginário tão singular.

Histórias da nossa realidade, tenham elementos fictícios ou não (baseada em eventos como Stonewall e a revolta lésbica brasileira no Ferro’s); seres mitológicos (como Loki ou outros seres divinos); ficção histórica, afrofuturismo, steampunk, ciberpunk (explorando o transhumanismo ou não), fantasia medieval – a gama de possibilidades é infinita!

Não queremos apenas histórias focadas em transições ou pessoas trans lutando contra a transfobia (mas é aquela, se quiser, pode). Nosso foco é ter narrativas sobre pessoas trans.

ORGANIZADORE: Stephan Martins

DATA LIMITE PARA ENVIO DO CONTO: 16/12/2019

PREVISÃO DE LANÇAMENTO DO LIVRO: 1T de 2020

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