De Lilith a Joana (FECHADO)

SINOPSE: Seja buscando a sobrevivência, lealdade ou pela vontade de ver outro cair, as narrativas de espada e feitiçaria são repletas de embates e intrigas e é isso que as torna fascinantes e não nos deixa parar de ler. A Editora CHA quer enxergar o papel das mulheres nessas narrativas. Seja uma guerreira desafiando a soberania masculina no campo da batalha, seja uma esposa que guarda a casa de sua família enquanto seu marido está no campo de batalha, suas ações reverberam e têm consequências – pretendidas ou não – que mudam seu destino e o de outras pessoas.

A espada e feitiçaria tradicionalmente tem um viés masculino muito forte, apesar do gênero contar com mulheres tão capazes quanto os homens, como Red Sonja, criada pela Marvel para as histórias em quadrinhos do Conan na década de 70, ou Jirel de Joiry, protagonista de cinco contos publicados na década 30 na revista Weird Tales. “Espada e magia” ou “espada e feitiçaria” (Sword and Sorcery, no original em inglês) é um subgênero de fantasia geralmente caracterizado por heróis usando espadas em batalhas violentas e excitantes. As histórias são focadas em conflitos pessoais ou locais e não em perigos de alcance mundial. Os protagonistas muitas vezes são estereótipos de outros tipos de fantasia – normalmente viajantes e mercenários em busca de fama e fortuna. Um arquétipo comum é o bárbaro musculoso de algum lugar exótico que sai de sua morada para buscar fortuna em terras mais civilizadas.

O maior exemplo deste tipo de herói é Conan, o bárbaro.Para esse edital não buscamos apenas histórias de “Conans de saia”, mas que também, mas não apenas, referenciam Morgana Le Fay de Camelot, que vendo o reinado ser prometido para seu irmão menor, sai em busca de sua fama e poder no reino das fadas; em Westeros, Brienne de Tarth que ajudou a moldar a história com sua habilidade na espada e Sansa Stark que influenciou o resultado dos eventos nos Sete Reinos sem saber empunhar uma adaga; ou, num mundo em reconstrução, Eretria que foi fundamental para evitar a ascensão de um antigo e poderoso feiticeiro corrompido pela magia.

Queremos a SUA visão de como heroínas conseguem realizar suas façanhas em SEUS próprios mundos e em SEUS termos. Seu mundo não precisa ser historicamente correto, não precisa sequer ser o nosso mundo. O importante é ter como foco a ação de mulheres e como isso afeta o decorrer da história a ser contada.De Lilith a Joana é uma antologia que quer explicitar a força das mulheres, desde seu dualismo divino/profano representado por Lilith até sua força quase lendária personificada na figura de Joana D’Arc.


ORGANIZADORA: Stella A M Fischer

DATA LIMITE PARA ENVIO DO CONTO: 20/04/2020

PREVISÃO DE LANÇAMENTO DO LIVRO: 2S de 2020

Acesse o regulamento completo e a forma de envio aqui.